Diletos amigos e amigas, tudo bem com vocês? Depois do último e desastroso concurso Estadual, aquele acontecido lá em Volta Redonda, os ânimos ficaram exaltados mesmo. Já está se tornando uma constante essas polêmicas no concurso Miss Brasil Universo, o que demonstra um problema sério na estrutura organizacional da empresa que detém a franquia do Miss Universo no Brasil. A Enter/Band herdou um passivo pra lá de comprometido e cheio de vícios!
Bem, mas nosso assunto de hoje é falar do glamour que imperava nos idos dos Diários Associados, quando ser Miss Brasil era o sonho de qualquer moça de família, a fina flor da juventude brasileira. Não existia a figura da "miss profissional", se não ganhava botava a "viola dentro do saco" e ia continuar a sua vida longe das passarelas e sem traumas. Claro que tivemos alguns casos de misses persistentes, não ganhava o Miss Guanabara e no ano seguinte tentava o Miss Brasilia, por exemplo, mas foram poucas. O sentimento ou a motivação de querer ser Miss Brasil naquela época era bem diferente para as senhoritas de hoje, afinal a mulher agora tem inúmeras e múltiplas oportunidades para estudar, trabalhar, sem precisar usar a sua beleza para conseguir sucesso pessoal ou profissional. As palavras do jornalista da extinta revista Manchete Justino Martins, na Ed. n° 899 quando da eleição da Miss Brasil 1969, bem traduz o quero dizer - " O adeus de Martha Vasconcellos, no maracanãzinho, não é apenas a despedida de uma miss ao seu público, ao seu título e à glória de ter sido escolhida como a mais bela mulher do Universo. É, também, um cruel adeus ao melhor período da sua juventude e do seu esplendor físico". Reparem nestas duas fotos, Martha vestindo um modelo em tom de rosa, radiante e numa elegância ímpar fez o ginásio delirar. Débora Lyra, também em seu desfile de despedida em 2011 foi aplaudida naquele vestido vermelho do estilista do concurso, porém bem longe do conceito de elegância do que uma Miss Brasil deveria usar. Abraços
