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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ADALGISA COLOMBO - MISS COM ATITUDE



EX-MISS BRASIL DIZ SER A FAVOR DAS CIRURGIAS PLÁSTICAS DAS MISSES

Adalgisa Colombo foi eleita miss Brasil em 1958, aos 18 anos. Naquela época, as misses não podiam mudar nada no corpo e nem pintar o cabelo. Hoje em dia, as regras mudaram e Adalgisa concorda com a preparação das concorrentes para vencer o concurso: "tem de fazer plástica mesmo! Lá fora as brasileiras enfrentam misses bem preparadas, então porque não usar os mesmos recursos?"

Em um bate-papo descontraído com o Terra, Adalgisa, 69 anos, - que exigiu ser tratada por você - relembrou a sua segunda colocação no Miss Universo de 1958 (ela perdeu para a colombiana Luz Marina Zuluaga), falou sobre sua experiência, a vida pública, revelou as cirurgias plásticas que já fez e disse que vai torcer muito pela brasileira Larissa Costa no concurso mundial nas Bahamas, no próximo domingo (23). A ex-miss será uma das comentaristas da transmissão feita pela Band, ao lado de Renata Fan e Deise Nunes.

Veja a entrevista na íntegra:

Como foi a experiência de ser Miss Brasil e ficar em segundo lugar no Miss Universo? O que você levou para a sua vida?
Eu aprendi a engolir muito sapos e com quase 70 anos estou aprendendo a botar todos para fora. Acho que participar do concurso com 18 anos foi maravilhoso, inflou meu ego. Eu sou a segunda mulher mais bonita do mundo, foi uma vivência muito boa. Seis meses depois me casei e fui morar nos EUA, nem passei a coroa no ano seguinte.

Quando decidi ser miss, eu queria fazer o que a Martha Rocha fez e eu tinha 14 anos. Aí, eu pude entrar com 18 anos. Eu a achava maravilhosa, queria repetir o que ela fez, me ver nas fotografias, porque eu sempre fui muito exibida. Quando fui coroada, no Maracanãzinho como Miss Distrito Federal, no Rio, recebi o que foi a maior vaia que o estádio viu. Tanto é, que em todas as minhas fotos antigas, eu estou com a cara vermelha de tanto chorar.

Aí no Miss Brasil essa vaia não houve. Por outro lado eu acho que não fui prestigiada no Rio. As outras misses estavam nos céus, e o Rio não me deu ajuda. Ganhei as roupas da Casa Canadá. O concurso não me deu o prestígio que eu queria, fiquei decepcionada com o meu Estado. Então, eu fui uma miss muito antipática, muito nariz em pé.

A Martha Rocha é a rainha das misses. Se a miss disser que não entrou no concurso por causa dela, está mentindo. Mas, eu tenho boas recordações. No ano passado, fui a São Paulo para ser homenageada pelos 50 anos do concurso, durante o concurso Miss Brasil, em que a eleita foi a Natália Anderle. Fiquei muito feliz.

A Natália Guimarães elevou o concurso Miss Brasil, que estava um pouco caidinho. E perder pra aquela japonesa feia foi uma sacanagem.

Quando você sentiu que estava sendo valorizada por ter sido miss?
Voltei pro Brasil em 60, depois de ter ido ao Estados Unidos, aí eu senti que a imprensa me dava força, trabalhava como manequim e aí me redescobriram a Colombo (risos), porque viram que eu podia ser uma coisa legal.

Aí trabalhei como manequim, trabalhei na TV...eu gosto dessa vida pública, quando me convidam para trabalhar eu vou, onde me chamam eu vou. Sou uma artista frustrada.

Você tem três filhos (dois homens e uma mulher). A Rafaela não pensou em ser miss ou seguir a carreira de modelo?
A Rafaela? Nem pensar. Eu sou perua e ela não. Eu gosto de colorido, ela é mais básica, usa preto, bege, branco. Eu digo que na outra vida, só posso ter sido três coisas: puta, cigana ou gay. Eu não ligo, não. Meu marido acha divertido, meus filhos acham ótimo, tirando a Rafaela que me olha meio de lado quando me visto, mas estou bem.

É verdade que você tem cílios postiços definitivos?
Não, não tenho não. Tenho até preguiça de colocar rímel, mas cílio não uso. Eu não tenho paciência nem para tirar a maquiagem. Mas eu tneho uma coisa legal nos olhos. Fiz aquela micro pigmentação e aí acordo com o olho pintado. Isso é bom, porque eu me pinto com lente de aumento, né? (risos)

Você mudou alguma coisa no seu corpo?
Não mudei nariz, nem nada. A única coisa que eu faço é plástica: fiz barriga, fiz cara, fiz seios. Recebi o corpo bonito e vou entregar bonito. Antes dos noventa anos, vai estar todo recauchutado, todo botocado, porque eu aplico botox também e o cabelo pintado.

Depois dos 50 anos, eu fiz a cara e aí coloquei silicone porque eu emagreci muito. Eu me cuido, cuido da alimentação, então quando perdi peso murchou, né? Então, eu coloquei um peito pequeno, há cinco anos. Gostaria ter uma bundinha, mas colocar silicone lá é demais, só para gay, né? (risos)

O que mudou no concurso de lá para cá, além de que naquela época não podia mudar nada no corpo, nem pintar o cabelo?
Bom, antigamente cada menina escolhia seu vestido, a ideia era preferir uma roupa mais rodada que desse movimento na passarela. Hoje os vestidos são padronizados, as meninas usam o mesmo estilo de vestido. Elas andam e tem aquela nesga que mostra a coxa, acho isso, de certa forma, errado porque perde mistério de quando ela vai mostrar o corpo com o maiô. Eu não gosto disso, mas deve agradar.

Acho que isso de criticar a plástica no concurso, eu não concordo, tem que fazer mesmo. Porque ela vai concorrer lá fora com meninas que também vão se preparar e lá elas vão usar os mesmos recursos.

Naquela época, as outras misses viram que eu era manequim e disseram que era injusto porque eu já sabia desfilar. Não, eu lutei com as minhas armas, cada um tem as suas. Por ter trabalhado em rádio, nunca tive medo de microfone e a passarela nunca me meteu medo também. As meninas que concorrem no exterior tem a miss Venezuela como referência, porque lá eles pegam uma menina que é bonita e trabalham a beleza dela desde o começo.

E você acha que as misses da Venezuela são realmente as mais bonitas?
Elas são bonitas, mas todas têm uma semelhança. Mas, não é à toa que é o segundo país a ter mais Miss Universo, o primeiro são os Estados Unidos. Elas são bonitas, mas são produzidas. Então, porque não produzir as nossas também?

Aqui no Brasil, há essa valorização, essa preparação de misses?
Eu sei que há a preparação de misses, mas não acompanho de perto para te dar mais detalhes. Eu acho que deveria, sim, fazer as plásticas, se as nossas meninas aqui precisarem. Só conheço dois tipos de pessoas que não fazem plásticas: ou quem não tem dinheiro ou quem tem medo da anestesia. Eu só sou contra o exagero.

Você se sentiu injustiçada com o segundo lugar no Miss Universo de 1958?
Não me sinto injustiçada. Porque, na época, que eu ganhei o segundo lugar foi uma honra, sou a segunda mulher mais bonita do mundo. Então, não me fez mal. E se eu tivesse ganhado o primeiro lugar, não teria me casado com o meu primeiro marido, seis meses depois, e nem ido aos Estados Unidos.

Você chegou a abdicar a coroa de Miss Brasil para se casar?
Não abdiquei, eu apenas larguei e fui para os Estados Unidos. E esse negócio de abdicar é muito relativo. Lembra do caso daquela miss que foi para o Big Brother e descobriram que ela era casada (Adalgisa se refere à Joseane Oliveira, do BBB 3)? Ela foi tirada à força do título. O concurso nunca exigiu de ninguém teste de virgindade, mas tem que ser solteira.

O que você acha da miss Brasil, a Larissa Costa?
Eu a acho linda, estou torcendo muito por ela. Ela merece ser a Miss Universo. Não podemos ter só misses do Sul ganhando. Todo mundo sabe que o Sul é um celeiro de mulheres bonitas, mas o Norte e Nordeste também têm mulheres lindas. E ela está cotada como uma das favoritas.

Você tem visto fotos das outras concorrentes?
Não vi ainda. Será uma surpresa para mim quando chegar lá, porque eu não tenho ideia como elas são.

Esteticamente, qual é o ideal de mulher e de homem para você hoje em dia?
Esteticamente, o homem mais bonito do momento é o Raj (personagem de Caminho das Índias), o Rodrigo Lombardi. Eu conheci a mulher dele, a Betty Baungarten, quando ela tinha oito anos. Sou apaixonada pelo Tony Ramos, também. A Lidiane (mulher do ator) que me desculpe, com todo o respeito, ele é ótimo ator, uma pessoa maravilhosa.

Agora, de mulher, são várias. Eu acho a Ana Paula Arósio linda, a Guilhermina Guinle... Mas a Grazi Massafera é a campeã para mim. Ela é linda, simpática, e a cada dia ela ganha mais. Eu vi a Grazi quando ela ficou em 3º lugar no Miss Brasil. Quando ela foi para a novela, ela mostrou potencial para ser artista. Uma vez, eu a encontrei no avião e ela olhou para mim como se tivesse visto uma deusa. Eu disse que ela merece tudo o que está tendo, tudo que ela que está recebendo. Ah, também amo de paixão a Juliana Paes, ela é maravilhosa também.

O que uma miss Universo precisa ter?
Fora o conjunto físico, que todos sabem, eu acho importante falar inglês. Sem isso, você perde ponto. E tem de ter humildade, porque isso é uma das coisas mais importantes da vida. Uma vez, encontrei uma atriz em Portugal, que não vou dizer o nome, dei meu endereço e telefone caso ela precisasse de alguma coisa. Ela olhou para a minha cara e rasgou o papel na minha frente, colocou em cima do balcão e disse: "eu não vou precisar". Naquele dia, ela morreu para mim.

O fã é a maior satisfação. O sucesso do Roberto Carlos é a humildade. Já o Julio Iglesias é um nojo, porque ele trata o público como o garanhão que vai comer todas que estão ali. Para ele, eu não ia dar não. Quando você é humilde, você evita inimigos.

O que você fez após o miss universo e que faz até hoje?
Nos Estados Unidos, eu fui manequim, fiz alguns anúncios, fotos, desfiles... Aí, quando vim para o Brasil trabalhei em TV, fiz o jornal da TV Rio, fiz um programa de música, o Rio Hit Parade, fazia entrevistas. Onde me convidam eu vou. A minha vivência é grande, morei 15 anos nos Estados Unidos e cinco em Portugal. Tenho mania de mexer com jóias, mas não me profissionalizei, só fiz alguns cursos de diamante, de pedras, pérolas, essas coisas.

Eu comecei a me preparar para ser miss com 14 anos. Nenhuma delas tinha a prática de passarela e eu já era manequim. Tinha facilidade para falar em público, falava inglês, então eu me preparei para isso. Viajei muito, fui a muito eventos, foi muito bom.

Como vai ser a apresentação do Miss Universo na Band?
Não tenho idéia, só vou saber quando chegar lá. Este é o terceiro ano que comento e trabalhar com a Renata Fan é maravilhoso, eu fui júri dela no Miss Brasil. Tudo o que ela faz ela faz é bem feito. Ela não quer ser a estrela do programa, ela quer comentar e sabe do que está falando.

Primeira nordestina em 20 anos
A modelo e pedagoga Larissa, que tem 25 anos e trabalha na Secretaria de Educação da cidade de Natal, foi eleita a mulher mais linda do Brasil na madrugada do dia 10 de maio, em evento realizado no Memorial da América Latina, em São Paulo. Ela recebeu a faixa de Miss Brasil 2009 das mãos da atual Miss Universo, a venezuelana Dayana Mendoza.

Larissa é a primeira nordestina a vencer o tradicional concurso de beleza em 20 anos. Antes dela, a cearense Flávia Cavalcante foi a última representante da região a ser eleita Miss Brasil, em 1989. O concurso é realizado no Brasil desde 1900.
Fonte: http://diversao.terra.com.br/ (21 de agosto de 2009)

2 comentários:

Juju disse...

Adalgisa linda, elegantérrima, perdoe-me mas discordo d vc. Miss, na minha opinião, tem q ter uma "beleza imaculada" e, se assim não fosse não teríamos misses lindíssimas no período pre silicone.
Beixusss,
Juju

Unknown disse...

Adalgisa

Feliz 2011,consegui achar você, meu nome é Juliana Carneiro Ribeiro, filha d a Andréa Carneiro Ribeiro, Miss do Café em Londrina nos anos 70. Queria muito revela saudades. Meu e-mail: jujuba11_6@hotmail.com, vamos nos falar beijão você continua linda e eleante como sempre.

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